quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PRATA, TERRA & LUA CHEIA

Titulo: Prata, Terra e Lua Cheia
Autor: Felipe Castilho

Mais uma vez Felipe me surpreende. Acredite, quase me decepcionei com a história. Mas como não era pra menos (e posso falar isso com propriedade, pois já o entrevistei), meu nobre amigo mais uma vez nos traz através de sua narrativa fantástica, novas lições.

Dessa vez, Anderson Coelho precisa impedir que o vilão capitalista apodere-se de um dos maiores legados da história do folclore: A ilha Anistia. No entanto, desafios mais perigosos que os anteriores o aguardam. Amizades estão em risco e novos inimigos atravessam o caminho do jovem geek.
Após mostrar para sua professora de história que é possível aprender sobre História, mesmo nos jogos, e após se meter em uma briga na escola, Anderson acaba por se desentender com seu pai, por causa de uma nova proposta de emprego que promete ajudar a família a atravessar a fase ruim por que passam. Porém, em meio a esses contratempos do dia a dia, Anderson recebe uma mensagem de Zé, de que Patrão percebeu que o muiraquitã ainda encontra-se em seu poder e que precisa ser devolvido. Mas seu amigo meio-caipora não pretende tomar o artefato dele. Pelo contrário, ele quer é a ajuda de Anderson para escolher os sete membros da organização que irão para Anistia para o fórum que ocorre a cada 3 anos. Mas dessa vez, os membros da Organização não usam os poderes da semi-sereia para iludir a família do jovem. Mas graças a uma idéia dos hackers da Primavera Silenciosa, Anderson consegue a desculpa perfeita para ir novamente a São Paulo. Os amigos hackers enviam um email para os pais do gamer sugerindo seu internato em um acampamento para jovens problemáticos. O que vem em uma hora perfeita, já que ele está, segundo seus pais, se comportando de maneira delinqüente. Toda via, os problemas começam quando Anderson precisa descobrir a localização da ilha para este ano. O que se dá através dos sonhos. É ai que Anderson tem seu primeiro contato com os sonhos despertos e se reencontra com um velho amigo da Organização.
Mas o grande ponto chave da história é o perigo que espreita com a chegada da lua cheia.
Muitas lições são aprendidas pelo personagem, que descobre o peso que tem o valor de uma amizade verdadeira e o quão difícil é parar um ciclo de violência. E também os problemas que se tem por interpretar antecipadamente as atitudes de outrem. Fatos, estes, que fortalecem ainda mais o jovem Anderson e o torna ainda mais parte desse mundo que ele aprendeu existir e que ele passou a “amar”.
O desfecho da história é novamente intrigante. Mostrando que toda ação presente tem uma raiz no passado.
É, parece que o folclore realmente achou sua via de conquista para a minha pessoa.
Agora, aguardo ansiosamente pela continuação desde empolgante legado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário