quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PRÉ-MORTAIS NA FLIZO

Pré-Mortais não é a noticia, mas está na noticia! Então confere ai o vídeo feito pelos Parceiros do RJ para o RJTV e confira a matéria sobre a primeira Festa Literária da Zona Oeste.

É a FLIZO, mostrando a cara da Zona Oeste.

http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/v/parceiro-do-rj-mostra-a-primeira-edicao-da-flizo/2864703/

PRATA, TERRA & LUA CHEIA

Titulo: Prata, Terra e Lua Cheia
Autor: Felipe Castilho

Mais uma vez Felipe me surpreende. Acredite, quase me decepcionei com a história. Mas como não era pra menos (e posso falar isso com propriedade, pois já o entrevistei), meu nobre amigo mais uma vez nos traz através de sua narrativa fantástica, novas lições.

Dessa vez, Anderson Coelho precisa impedir que o vilão capitalista apodere-se de um dos maiores legados da história do folclore: A ilha Anistia. No entanto, desafios mais perigosos que os anteriores o aguardam. Amizades estão em risco e novos inimigos atravessam o caminho do jovem geek.
Após mostrar para sua professora de história que é possível aprender sobre História, mesmo nos jogos, e após se meter em uma briga na escola, Anderson acaba por se desentender com seu pai, por causa de uma nova proposta de emprego que promete ajudar a família a atravessar a fase ruim por que passam. Porém, em meio a esses contratempos do dia a dia, Anderson recebe uma mensagem de Zé, de que Patrão percebeu que o muiraquitã ainda encontra-se em seu poder e que precisa ser devolvido. Mas seu amigo meio-caipora não pretende tomar o artefato dele. Pelo contrário, ele quer é a ajuda de Anderson para escolher os sete membros da organização que irão para Anistia para o fórum que ocorre a cada 3 anos. Mas dessa vez, os membros da Organização não usam os poderes da semi-sereia para iludir a família do jovem. Mas graças a uma idéia dos hackers da Primavera Silenciosa, Anderson consegue a desculpa perfeita para ir novamente a São Paulo. Os amigos hackers enviam um email para os pais do gamer sugerindo seu internato em um acampamento para jovens problemáticos. O que vem em uma hora perfeita, já que ele está, segundo seus pais, se comportando de maneira delinqüente. Toda via, os problemas começam quando Anderson precisa descobrir a localização da ilha para este ano. O que se dá através dos sonhos. É ai que Anderson tem seu primeiro contato com os sonhos despertos e se reencontra com um velho amigo da Organização.
Mas o grande ponto chave da história é o perigo que espreita com a chegada da lua cheia.
Muitas lições são aprendidas pelo personagem, que descobre o peso que tem o valor de uma amizade verdadeira e o quão difícil é parar um ciclo de violência. E também os problemas que se tem por interpretar antecipadamente as atitudes de outrem. Fatos, estes, que fortalecem ainda mais o jovem Anderson e o torna ainda mais parte desse mundo que ele aprendeu existir e que ele passou a “amar”.
O desfecho da história é novamente intrigante. Mostrando que toda ação presente tem uma raiz no passado.
É, parece que o folclore realmente achou sua via de conquista para a minha pessoa.
Agora, aguardo ansiosamente pela continuação desde empolgante legado.

A ILHA DOS DISSIDENTES

Titulo: A ilha dos dissidentes
Autor: Bárbara Moraes

Peço licença a autora e agradeço na resenha dela ao meu amigo Felipe Castilho que indicou a obra. Pois antes de conhecer a Bárbara pessoalmente na Bienal e efetivar a aquisição de sua obra, ele já havia vendido a idéia.
Mas o mérito é seu, Bárbara. Uma obra excelentemente narrada e planejada. Admito que pelo fato de ter comprado o livro mais por causa dos poderes dos anômalos, curioso para saber como seria uma história narrada sobre mutantes, não acreditava que fosse me envolver com a trama política que existia na história.
Pois é galera, “A ilha dos dissidentes” é o primeiro livro da trilogia: Anômalos.
O mundo está dividido e a União faz todos os esforços possíveis para enfrentar os Dissidentes. Mas não se engane; nada é exatamente o que parece ser. Após uma guerra (que ao meu entendimento foi mundial) o mundo está dividido entre União e Império do Sol. E Sybil, a protagonista da trama, é uma ex-moradora de Kali, uma zona de guerra paupérrima entre esses dois poderes políticos. O mundo atualmente é povoado por humanos e anômalos. Os últimos, em boa parte, vivem em cidades criadas especialmente para eles. Porém, precisam treinar constantemente suas habilidades e servir a União sempre que solicitado. Tudo é parte de um acordo acertado muito tempo atrás. Mas Sybil vai descobrir (tarde demais) que nem tudo são flores. Que mesmo tento adquirido uma família carinhosa e acolhedora e tendo feito bons amigos em sua nova escola, a sombra da morte e da guerra ainda a espreitam.
Bárbara nos leva por uma história digna de Jogos Vorazes, que nos mostra quantos talentos ainda temos para descobrir em solo brasileiro. Através de uma narrativa no tempo presente, ela nos faz sentir as emoções experimentadas por Sybil Varuna, enquanto nos apresenta um mundo em conflito e dividido. Onde ter amigos não é o suficiente para ser feliz, acreditar na família pode ser um erro e que muito menos servir a sua pátria signifique a coisa correta.
Minha curiosidade não vê à hora de por as mãos na continuação desta trilogia.

Não descrevo mais coisas aqui, para não estragar o clímax do livro. Muito mistério espera por vocês nessa aventura. Acreditem; vocês irão se surpreender com o desenrolar da trama.

CONTOS DE UMA FADA


Titulo: Contos de uma fada
Autor: Letícia Black

Romance, aventura ou fantasia?
Talvez um misto dos três. Sim, Contos de uma fada, é uma história fantástica que possui alguns elementos de aventura e muitos de fantasia.
Michelle, a protagonista, é uma garota com muitos problemas com a família e que tem como porto seguro, apenas o seu relacionamento com Guilherme, seu namorado. Mas o que ela não sabe é que mais do que ser filha adotiva, ela não é humana. E pior, é fruto de uma união proibida e que nem deveria ter resistido aos primeiros dias de vida.
“Resgatada” por Kieran, seu irmão, que também é fruto dessa união proibida, Michelle é levada para Lammertia, o reino das fadas. Lá, um julgamento a espera. Assim como também seus pais verdadeiros.
Porém, do mesmo modo que na terra, em Lammertia, ela não se sente em casa, sentindo-se rejeitada pela comunidade das fadas, que a rechaça por ser filha de um elfo com uma fada, mesmo sua mãe sendo a rainha de todo o reino. Além disso, sua mãe biológica parece não ser muito diferente da mãe que a criara na terra, o que causa alguns conflitos entre as duas.
Mas o que realmente perturba Michelle durante sua estadia no reino das fadas, é o fato de ter saído fugida da terra e se quer ter se despedido de Guilherme. E com seus pensamentos e sentimentos em conflito, ela está decidia, mesmo sabendo que não poderá ficar mais com o humano, a pelo menos se despedir dele. E com isso ela decide ir à terra a qualquer custo para falar com Guilherme uma ultima vez.
Uma jornada por amor. É assim que interpreto “Contos de uma fada”. Letícia Black nos guia por um mundo de fantasia, sob a narrativa de uma personagem emotiva que mais do que sobreviver, não quer perder o amor do único ser que aprendeu a amar, mas que também não poderá mais amar.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

PRÉ-MORTAIS - LIVRO 1: O DESPERTAR

Há alguns dias atrás eu estava a me perguntar como seria a resenha de um autor a cerca de sua própria obra. Será que ele seria sincero em sua auto-avaliação? Será que ele se engrandeceria? Como os leitores avaliariam a resenha feita pelo próprio dono da obra?
Pensando nisso, resolvi me colocar no lugar de um leitor (pelo menos em relação a meu próprio trabalho) e ler meu livro novamente para executar tal tarefa: resenhar minha obra.
A idéia ficou meio grande depois do texto pronto, mas vejamos como me sai.


Livro: Pré-Mortais - Livro 1: O despertar
Autor: Anderson Assis

Nas paginas de pré-mortais, Anderson Assis nos leva através de um mundo de ação e aventura ambientado em nossa própria realidade, com uma história ambientada em solo brasileiro e tendo a cidade do Rio de Janeiro como cenário principal. Porém, ele mostra que existe mais além daquilo que os olhos comuns podem ver. O protagonista descobre isso de uma maneira inusitada e nada convencional. Hander, um jovem de 17 anos e aficionado por animes, é atacado em sua escola por uma misteriosa mulher que mal se apresenta e tenta matá-lo. No entanto, por algum motivo que o herói desconhece, ela o deixa vivo. A partir desse ponto, o herói sai em busca da verdade e fica “encafifado” com o que a mulher lhe diz antes de desaparecer em pleno ar. “Ñão deixarei que desperte seu lado pré-mortal”.
Com a ajuda de seu amigo Rodrigo, ele chega até um grupo de mulheres intituladas “Irmandade” e através delas entende o que são os pré-mortais.
Mas a coisa não é simples e nem Elas possuem todas as respostas que o rapaz procura. Dessa forma, elas o instruem para que ele encontre a outra pessoa que irá lhe revelar verdadeiramente o que está acontecendo.
E é através de Ikizor, o guardião da Ilha da contemplação, que Hander descobre que tudo isso teve inicio em seu passado, no mundo Pré-Mortal, mudo esse que ele também descobre ter outro nome.
E enquanto Hander desvenda pouco a pouco quem ele é, nem imagina que outras duas amigas suas estão envolvidas na história, Michelle e Raquel. As duas são envolvidas na trama, quando são atacadas por um misterioso homem que controla feras asquerosas e mortais. Mas para surpresa de ambas, além de receberem a ajuda de Rodrigo, elas também despertam poderes que não sabiam possuir.
E é neste ponto que a aventura pega embalo, dando espaço para as coisas fantásticas que a narrativa tem a oferecer. Templos antigos, mundos fantásticos povoados por homens lagartos e até dragões. E chegando assim ao ponto central da trama onde os heróis precisam impedir que a mulher que atacou Hander no inicio da história destrua sua cidade. Porém, o protagonista ainda precisa acertar as contas com seu irmão, que está sendo manipulado por ela. E como se não bastasse toda essa confusão, após uma forte cena de ação, narrada com velocidade levando o leitor a se imaginar vendo um filme ou lendo um quadrinho, o protagonista precisa deter dois poderosos dragões que surgem em meio aquele caos.

Anderson Assis, neste primeiro livro, é um autor inexperiente que parece estar preocupado apenas com os fatos que a história tem a revelar. Se empenhando assim apenas em descrições elaboradas a cerca de cenários e ações e acabando por deixar de elado as emoções dos personagens que são o ponto forte da maioria dos romances. Mas os diálogos e as seqüências de acontecimentos são bem alocados e a história não se perde.  Vários ganchos são deixados no decorrer da trama indicando fatos que serão revelados apenas mais a frente.
Bom, como trata-se de uma trilogia, agora é aguardar a continuação da aventura e ver como o autor procurou trabalhar os pontos fracos de sua obra para descobrimos o quanto ele se empenhou em melhorar e se ele melhorou.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

PRESAS

RESENHA
Livro: Presas - A dádiva da escuridão
Autor: Marco de Moraes

Pois é, conheci o autor, Marco de Moraes, durante um evento do PROLER. Curioso pela arte e capa de seu livro; sugeri trocarmos nossas obras. E ele aceitou.
Eu não imaginava a narrativa diferente que encontraria nas paginas de seu trabalho.
Você agora está achando que vou dizer que o livro é ruim. Não, ledo engano. Na verdade, o que me deixou surpreso em suas paginas, foi a forma diferente que o autor achou de construir sua narrativa.
Presas, conta a história de um homem sem a menor idéia de quem é ou foi. Após acordar sem a menor noção de onde está, segue rumo em busca de respostas. Sem muito jeito, pouco a pouco vai se situando. E enquanto sua jornada se desenrola, ele faz contato com criaturas que se alimentam do sangue alheio. Seres de presas afiadas e que espreitam a noite, tomando posse do corpo dos incautos. O reino onde a história se desenrola está envolto em escuridão e mesmo durante o dia, a luz mal pode ser vista.
O autor nos leva pela jornada do protagonista mantendo o suspense de seu passado até o ultimo instante. Utilizando-se de uma narrativa em primeira pessoa, nos limitando a saber apenas aquilo que o personagem vê (ou mesmo quer registrar) e argüindo-se de palavras pomposas que dão ritmo a narrativa dos fatos, fazendo-nos sentir ouvindo um poeta a declamar tais acontecimentos.
Admito, nunca imaginei que fosse ler um livro de fantasia que fosse narrado todo de forma “poética”.
E se o autor me permite aqui dizer, seu domínio sobre a linguagem usada é boa. Não falhou em momento algum em seu intento. Todavia, sinto dizer (mas acho importante, pois são as criticas construtivas que nos ajudam a melhorar), acho que deveria tomar cuidado com tal estilo de linguagem. Os capítulos grandes ficaram cansativos devido ao ritmo das palavras. Eu, novamente se me permite, aconselharia a utilizar-se de capítulos menores como fez no inicio. Foram mais tranqüilos de ler e prenderam com mais facilidade a atenção, mantendo o interesse de forma natural pela leitura.
Acho que é isso.
E peço desculpas ao autor, caso eu tenha parecido presunçoso, ao querer intrometer-me em seu estilo de escrita.

terça-feira, 16 de julho de 2013

SINOPSE PRÉ-MORTAIS - LIVRO 2: O ARTEFATO

E eis que esse é o clima da continuação da saga dos Pré-mortais.
Hander precisa impedir que um misterioso buraco em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, seja aberto por completo. Evitando assim, que um mau terrível surja nos Reinos da Terra. Mas para isso, ele deve encontrar um antigo artefato que está perdido em uma cidade a muito esquecida.
Enquanto isso, no Arret, Angel, busca alguma informação que possa ajudá-la a enfrentar um fim que parece inevitável: uma antiga profecia que fala de Hander e Turian. Ao que tudo indica, com o surgimento do buraco na Terra e o despertar de um antigo inimigo, a profecia se colocou em curso. Mas nem Tiamat, a deusa dos dragões, parece querer esclarecer o assunto.
Em meio a tudo isso, a Irmandade continua a rodear a história dos pré-mortais, dessa vez, com claro interesse no antigo artefato que Hander está buscando.
E com uma guerra batendo a porta, Turian é a primeira linha de defesa da Cidade Capital, que fica no Reino dos Ventos, um dos cinco Reinos do Arret.
E na Terra, os três exilados são convocados para unir forças contra o mau que se levanta, honrando assim com o acordo ao qual estão ligados.

A HISTÓRIA QUE EU CONTO

RESENHA
Livro: A história que eu conto
Autor: Binho Cultura

Uma história que conta várias histórias. E que faz jus ao titulo da coleção a qual pertence: Tramas urbanas. Pois realmente conta histórias do dia a dia de pessoas que buscaram a superação invés de se entregar a mera derrota e ao comodismo daquilo que lhes é oferecido.
No livro, Binho leva ao leitor a batalha que ele e os amigos, intitulados de “Os três loucos” travaram para transformar seus sonhos em realidade e levar dignidade a uma de muitas comunidades da Zona Oeste do Rio de Janeiro, a Vila Aliança. Histórias reais. De dor e superação. De experiências vividas e superadas.
O foco da narrativa é mostrar como os três loucos deram vida a um centro cultural, longe dos chamados pólos de cultura da cidade. Em um lugar onde a violência era predominante e as oportunidades escassas. Deixando claro para quem estiver disposto a perceber, que quando se há um objetivo e que quando se é objetivo no que quer; tudo é possível.
Claro, isso não quer dizer que seja fácil.
Mas é melhor que seja difícil mesmo, pois só assim o gosto da vitória é mais saboroso. E o aprendizado no processo, melhor absorvido.
Meus parabéns ao Binho pelo trabalho.
“A história que eu conto” faz mais do que contar histórias, ensina caminhos.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A AVENTURA CONTINUA!!!

Pré-Mortais - Livro 2: O artefato.

A continuação da aventura de Hander e seus amigos esta chegando. Fique ligado!

Nós já estamos! E em breve estaremos trazendo novas noticias!!!

"Para cada um, uma virtude
Para cada um, um defeito
Que a alma possa deles tirar o melhor proveito
Ouça minha voz e responda ao meu comando
Selo que veda o que foi deixado
Revela o que está ocultado
E que minhas virtudes não fraquejem diante dos defeitos"



"Precisamos encontrar um antigo artefato para impedir que um mal ancestral caminhe sobre a Terra. E para isso, teremos que encontrar uma cidade há muito esquecida.
Mas será que estamos prontos para o que teremos que enfrentar? Além disso, o carnaval se aproxima e com ele uma antiga profecia assombra o presente."
- Raquel -

quarta-feira, 22 de maio de 2013

LITERATURA NACIONAL NO VILA ANIME

O Vila Anime é um evento de anime itinerante. E neste domingo, dia 26 de maio, acontece mais uma edição dele. Desta vez em Bangu, no Cassino Bangu.

Nesta edição, além de todas as atrações convencionais de uma feira de anime, o evento abre espaço para divulgar o trabalho literário de um artista que teve sua estréia neste mercado, como autor independente, no ano de 2011, durante a Bienal do Livro.

Sim, estamos falando de Anderson Assis, autor de Pré-Mortais. Seu livro, na ocasião da feira, vendeu 500 exemplares, atingindo um público bastante diversificado, indo de crianças de 12 anos à adultos. E talvez não seja pra menos, já que Pré-Mortais é uma aventura com tudo que o público já gosta e ainda por cima ambientada em solo brasileiro. Isso mesmo. Pré-Mortais tem como cenário principal a Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro. E apresenta em boa parte da narrativa, locais que normalmente não aparecem na mídia (como é o caso de Santa Cruz e Campo Grande). Mas o grande forte do livro, é a introdução de heróis poderosos num cenário real e a exploração de cenas de ação, como é o caso de uma que ocorre numa rua atrás do WestShopping, em Campo Grande e outra que ocorre no meio da Cinelândia, no Centro do RJ. Até mesmo personagens poderosos de conhecimento do grande publico, como Bahamut e Tiamati dão as caras na trama.

Durante o evento, Anderson Assis, irá falar sobre seu trabalho, sua obra e sua experiência com a Bienal do Livro. Ele aproveitará também para falar do lançamento deste ano "Pré-Mortais: O artefato". O livro, segundo informações ainda não oficiais, será lançado em agosto/2013.

Então não esqueça, é neste domingo, dia 26 de maio no Vila Anime, bate-papo com Anderson Assis, autor de Pré-Mortais. Quem ainda não possuir o livro "O despertar", poderá adquiri-lo durante o evento.

PAPO COM O TAVERNEIRO

olá amigos do Assis Express!!!

No último domingo, dia 19 de maio, aconteceu o evento Anime Premier. Uma feira cultural com várias atividades para o público jovem. O evento contou com exibição de animes, arena medieval (organizada pela equipe Caravana da Honra), workshop de computação gráfica com a Escola de Computação Gráfica MASSDesign, sala de vídeo game com Naruto Shippuden Ultimate Ninja Storm 3, Ultimate Marvel vs Capcom e Just Dance, gincana e palestra com o autor de Dêmonios da Noite, M.K. Takenaka. E ainda a presença de 3 lojas de produtos de animes: Shimai Yuuki, Anime Craft (Nerd Shop) e SM Animes.
O evento teve um publico razoável, porém bastante animado.

Além disso, o Taverneiro da Taverna do Bêbado estava presente no evento. E como ele deu de cara com o autor de Pré-Mortais por lá, aproveitou para entrevistá-lo, uma vez que ele já havia lido a obra do autor. E para conferir a entrevista basta acessar o link a seguir >>> www.obardobebado.com

Bom, por hora é isso galera!!!

As fotos do evento você pode visualizar (para quem tem facebook) em www.facebook.com/AnimePremier

quinta-feira, 25 de abril de 2013

DEMÔNIOS DA NOITE

RESENHA
Demônios da Noite



Livro: Demônios da Noite
Autor: M.K. Takenaka

Dias atuais.
A policia é corrupta, o tráfico controla os morros e a disputa por armas é global.
Esse é o cenário perfeito para forças sombrias e inescrupulosas atuarem. O problema é que os humanos não fazem ideia do que existe nas sombras do mundo. Só que um desses segredos está bem perto de ser revelado.

Ele teve sua vida poupada e escapou do fio da espada por se valer de sua astucia. E até quando a morte resolveu abraça-lo, foi com o intuito de prolongar sua vida. Hashid, o demônio persa, foi transformado em vampiro ainda quando fugia de seu algoz. Atravessou séculos de história viajando o mundo. E como se já não bastasse a sede por sangue, durante um dos períodos de sua jornada, acabou adquirindo um novo vicio. Uma nova dependência. Ele provou o sangue de homens que se drogavam e foi sobrepujado pelo seu sabor.
E como não podia se dar ao luxo de se expor e precisava se alimentar de um “gado” do qual o dono não daria falta, acabou indo parar no Rio de Janeiro. Uma das maiores concentrações de drogados do mundo; devido a seu grande número de favelas. Ali, sua refeição seria farta. Com facilidade ele passou a saciar sua sede e ainda conseguia fazer dinheiro. O que ele não esperava, é que homens de valor iriam começar a apertar o cerco contra ele. Gerando assim o caos que humanos veriam como mais uma guerra ao trafico. Só que não era apenas isso. Havia mais em jogo.
E o que Hashid não imaginava, era que seu algoz ainda continuava em seu encalço.

Com uma narrativa envolvente, Takenaka faz você viajar por uma sequencia de ação e suspense regada a sangue. Enquanto os acontecimentos do presente se desdobram, pouco a pouco você é apresentado ao passado dos personagens, conhecendo sua história e suas motivações.
O autor, mesmo em um cenário de horror, nos mostra um pouco do nosso dia a dia, nos fazendo repensar sobre ações omitidas ou negligenciadas. Como é o caso dos direitos humanos, que está sempre pronto a defender a morte de um pária, mas quando se trata da morte de um homem do Estado, que está ali para defender a população, eles se quer se manifestam aos seus familiares.
Em Demônios da Noite, você se delicia com vampiros ao bom e velho estilo. Criaturas que se alimentam de sangue e que não suportam a luz do dia. Porém, em sua obra, Takenaka nos mostra como a vida pode ser irônica. Colocando nosso predador como uma peça que pode vir a não ser tão inescrupulosa como as interpretamos. Fazendo-nos pensar em como bem e mal podem ser interpretados de diferentes pontos de vista, variando a partir das situações em questão.
Cubram seus pescoços e cuidado ao sair na rua ao cair da noite. As ruas não são tão seguras como você pensa.

quinta-feira, 21 de março de 2013

RIO 2054

RESENHA
Rio 2054 - Os filhos da revolução



Livro: Rio 2054 – Os filhos da revolução
Autor: Jorge Lourenço

Rio de Janeiro.
Ano: 2054.
Cidade Maravilhosa: Não mais.
O que já era uma realidade dura e cruel para muitos, tornou-se ainda pior e atingiu ainda mais pessoas. No entanto, a minoria favorecida, continua a ostentar suas posições.

Rio 2054 é uma narrativa dinâmica que te leva por uma cidade antes tida como maravilhosa e agora, claramente divida entre um lado rico e atraente chamado de Rio Alfa e um lado pobre e decadente chamado de Rio beta, mais conhecido como Escombros. O primeiro é um local de luxo e tecnologia e atualmente a Zona Internacional das Américas; é possível encontrarmos até mesmo inteligências artificiais neste lado da cidade. Enquanto nos Escombros, as pessoas pouco sabem o que é tecnologia e ainda menos tem contato com o saber. Vivem dominadas pelo medo e pela miséria, a mercê de traficantes, gangues e mercenários. Controlados involuntariamente pelo lado rico. Que impede cruelmente a ligação entre os dois mundos, mantendo o lado pobre em seu “devido” lugar com a ajuda das forças especiais, que bloqueiam a única passagem para o Rio Alfa, chamado pelo povo dos Escombros de, Luzes.
Com um pano de fundo baseado em um Rio pós-guerra: a guerra civil derivada da disputa pelos royalties do petróleo, Miguel é o personagem central da história e faz o que pode para sobreviver ao mundo que lhe é oferecido. Porém, sua vida muda de perspectiva quando ele descobre possuir estranhos poderes; e tudo se complica ainda mais quando ele encontra uma jovem que nada sabe sobre o próprio passado e ele se vê entrando para um mundo que antes ele enojava para conseguir respostas para ajudar á nova “amiga”.
Para recuperar a memória dela e descobrir mais sobre seu dom recém-descoberto, ele aceita trabalhar junto com uma gangue sob o comando de um homem conhecido apenas como Comandante. Daí em diante, a adrenalina passa a tomar conta da narrativa, pincelada com pequenas cenas de romance. Atingindo um desfecho que eu só posso considerar como inteligente. Colocando cada peça do quebra-cabeça no lugar (não falo mais para não dar spoilers).
Rio 2054 é não só uma aventura como um romance e uma incrível critica social que fala de nossos problemas atuais utilizando-se de um futuro não muito distante.
Este é um presente imaginário de Jorge Lourenço para sociedade, onde ele faz um apelo através da literatura para que a sociedade acorde enquanto ainda há tempo.
Meus parabéns pelo excelente trabalho.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

MINHAS LEMBRANÇAS

RESENHA
Minhas lembranças




Livro: Minhas Lembranças
Autor: Juliana Ferreira

Uma história de amor.
Uma história de culpa.
Quando os pais de Ônix morrem em um acidente, ela se vê sozinha e busca abrigo na casa de uma tia com quem não falava há muito tempo. Ao mesmo tempo em que se culpa pela morte dos pais, ela tenta esquecer o dia fatídico. Mas para uma adolescente, isso não é fácil. E nesse percurso, um inesperado sentimento resolve surgir em seu coração.
O amor.
E com isso, uma esperança. No entanto, essa mesma esperança é esmigalhada por um segredo, que a corrói. Calebe, o alvo desse amor, esconde algo de Ônix. Ela, por sua vez, tenta levar o estranho relacionamento que surge entre eles, sem se preocupar com o segredo. Mas a curiosidade humana é maior. E pouco a pouco ela se vê fuçando tal história. Como se não bastasse tudo isso, estranhas vozes passam a perturbar seus sonhos e sua mente. E Ônix se vê envolta por uma misteriosa questão espiritual, que envolve não somente ela, mas Calebe também.
Entre idas e vindas neste romance, Juliana ferreira nos mostra o sofrimento e a felicidade. Tudo isso dentro de um pequeno redemoinho de acontecimentos.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

OURO, FOGO E MEGABYTES

Resenha
OURO, FOGO E MEGABYTES




Livro: Legados Folclóricos 1 - Ouro, Fogo e MegaBytes.
Autor: Felipe Castilho


Esse é o primeiro livro com o qual me deparo de Felipe Castilho. Então, de antemão, devo dizer que você está de parabéns por me surpreender com um tema como o nosso Folclore. Principalmente por que não sou apreciador desses mitos. Porém, a forma como você “recria” essa cultura e essas lendas, não só me prendeu como despertou meu interesse.

Por isso, eu digo, se você acha que sabia alguma coisa sobre nossas lendas: esqueça!

Nesta emocionante estréia da série Legados Folclóricos, o protagonista Anderson Coelho, um jovem nerd do interior de minas, é confundido com um hacker e convidado por um grupo intitulado Organização, a ajudá-los em uma missão. Ele é encontrado dentro de um jogo de RPG online onde seu personagem, um elfo drow de renome, é o segundo lugar no ranking de seu servidor. O garoto, sem saber no que está se metendo, ou melhor, sem saber no que está sendo envolvido, é levado por um representante da Organização para a cidade de São Paulo, deixando para os pais, uma leve mentira: para seus responsáveis, ele está indo à São Paulo para participar de uma Copa de matemática.
Lá, ele conhecerá outros membros influentes e também as crianças “protegidas” pela mesma. E é à partir daí, que ele começa a perceber no que foi envolvido.
O chefe do grupo, um senhor negro e de péssimo humor, nada mais é do que um Saci. E assim como ele, outros membros do grupo também são seres lendários.
O garoto descobrirá a importância da amizade e os danos que um passado de abandono pode trazer para vida de um ser humano.
A narrativa traz também uma mensagem de combate à poluição. Pois o grupo que recruta Andreson Coelho, também atua nas ruas de Sampa ensinando e fazendo apelos para que os cidadãos cuidem melhor de sua cidade. Além disso, através da Organização, o autor nos mostra o quanto somos dependentes do sistema capitalista e nos insita, através das regras impostas pela Organização, a nos desvencilharmos de tais grilhões; mesmo que apenas um pouco.
Com uma narrativa sucinta, apoiada por uma diagramação dinâmica, Felipe Castilho introduz os personagens folclóricos em nossos dias atuais. Dentro de uma trama de ressentimento, amizade e ganância.
Cenas de ação preenchem na medida certa o desenrolar da trama. Desde uma perseguição pelo centro de São Paulo até uma “grande batalha” que se desdobra para cumprir a missão do jovem protagonista.
E o final; bom, sinto lhes informar, mas as aventuras de Anderson não terminam ali. Felipe te pega de jeito com uma surpreendente revelação nas linhas finais da história. Simplesmente inesperado e surpreendente.
Não tem como não ficar na espera dos próximos acontecimentos.

A BATALHA DAS FERAS

Resenha
NECRÓPOLIS 2 - A BATALHA DAS FERAS



Livro: Necrópolis 2 – A batalha das feras
Autor: Douglas McT


Em Necrópolis 2 – a batalha das Feras, nosso protagonista, ao contrário da aventura anterior em que ele vai voluntariamente à Necrópolis, precisa voltar para “fugir” dos asseclas de Astharot, um poderoso ser que tanto quer sua morte.
Em meio a essa nova jornada, Vipero continua sua busca por seu irmão. No caminho, novos contatos serão feitos e velhos contatos serão reencontrados. A dor e o sofrimento serão apresentados a ele de uma maneira que ele ainda não havia experimentado. Medo e coragem se confundem diante de seus olhos; e em meio ao calor dos acontecimentos, ele precisara amadurecer.
Morte e vida são exultadas de uma forma incrível na narrativa do capitulo que dá titulo a essa espetacular continuação de Necrópolis. Feras batalham por seus domínios e suas crias. Uma luta não apenas por poder e território, mas pela sobrevivência e pela honra.
Douglas nos leva por uma narrativa limpa e sucinta. A cada ponto ele deixa claro o que quer mostrar em sua história. Com capítulos na medita certa e diálogos de fácil compreensão, ao mesmo passo que possuem sua “complexidade” dentro de seu contexto.
Batalha das feras tem ainda um desfecho instigante, deixando o leitor curioso para o que virá a seguir.